Táta Nganga Kilumbu
Meu nome é Táta Nganga Kilumbu, conhecido também como Mestre Marco do Exu Marabô, sacerdote do Templo de Quimbanda representado por essa página. Sou um estudioso da cultura religiosa afro-brasileira, com foco no culto aos ancestrais, o que me projetou profundamente nas práticas mágicas das vertentes tradicionais da Quimbanda, obtendo outorgas sacerdotais de Mestre naquelas em que fui iniciado: Quimbanda Nàgô, Quimbanda Mussurumim e Quimbanda Malê. Boa parte de meu trabalho público sacerdotal atualmente se concentra na expansão da Quimbanda Nàgô, carregando a Bandeira de Exu Gererê, o Rei de Ganga, na expansão do Reinado do Chefe Império Maioral.
Meu berço é a Macumba carioca. Sou filho e neto de umbandistas e quimbandeiros, e desde muito novo fui apresentado ao universo espiritual desses cultos. Sou sacerdote de Umbanda Omolokô, vertente esta que se encontra nas raízes de minha família há décadas.
Sou iniciado e aprontado como Mestre de Quimbanda Nàgô ou Táta Nganga Kimbanda da Quimbanda Nàgô (@quimbandamarabo) pelo Mestre Anderson de Exu Tranca Ruas; Mestre de Quimbanda Mussurumin pela Sacerdotisa Bruxa Fernanda Laux, do Exu Mór (POA); e Mestre de Quimbanda Malê por Muloji. Hoje estou sob a tutela e direção espiritual de Táta Talagi do Exu Sete Encruzilhadas.
Fui iniciado no Candomblé ao Òrìṣà Ayrá (Àrìrà) pela Ìyàlorìṣà Francys de Yemoja, na nação Ketu; posteriormente, pela minha incansável busca pelo conhecimento dos Òrìṣà, fui iniciado no culto de Òrúnmìlà-Ifá, dentro do Iṣéṣé Làgbà / Èṣìn Òrìṣà Ìbílè (Religião Tradicional Yorubá), onde através do processo do Itefa pelas mãos do meu Oluwo Ifalolu Awolowo Agbiola Akanni (Akoda Awo Agbaye), fui chamado por Ifa de Awo Opeifa Sàngódaré Akanni; fui iniciando e consagrando em Èṣú, Ṣàngó, Ògún, Oṣun, Aje Saluga (pelo Doté Alexander - Awô Ifasopé), Egbé no Iṣéṣé.
DOMÍNIO DE EXU MARABÔ E POMBAGIRA MARIA PADILHA
O «Templo de Kimbanda Domínio de Exu Marabô e Pombagira Maria Padilha» é uma família tradicional de Quimbanda Nàgô, com apronte e maestria na Quimbanda Mussurumin e Quimbanda Malê. É uma «casa» de culto e «feitiçaria tradicional brasileira». Seu nome é inspirado no latim, antiga língua mágica europeia muito utilizada nos ritos heréticos de bruxaria e nos diversos grimórios de magia cerimonial como o LEMEGETON, popularmente conhecido como «goécia», a convocação de espíritos sublunares de diversas naturezas (alma dos mortos, antigas deidades demonizadas etc.) durante o Medievo, Renascença e Idade Moderna, bem como a língua «matter» de nosso idioma, oriunda do latim «dominus».
Em Latim, o que nós hoje conhecemos como «casa» era chamado «domus». Era tão importante ser a pessoa principal num «domus», – o «dominus», o «senhor» – que daí derivaram palavras como «dominador» e «domínio», que transmitem a ideia de alguém com poderes para ser obedecido pelos outros habitantes da morada, como parentes e servos.
Assim, nosso templo é a «Casa» regida pelo casal de Entidades Espirituais e Mestres Kimbandas: Exu Marabô e Pombagira Maria Padilha, pilares de sustentação de nosso culto e patronos da coroa de Quimbanda de Táta Kilumbu (Mestre Marco) do Exu Marabô.
Com o foco no enriquecimento espiritual dos adeptos através do conhecimento e das práticas de feitiçarias e magia; fruto da mistura da magia africana, ameríndia e europeia, que se mantém de pé dentro da Quimbanda, de igual forma a qual aprendera com seu mestre, seguindo a tradição recebida, do latim «traditio» que significa «passar adiante».
Transmitindo uma visão de Quimbanda pró-cósmica, conforme recebemos dos nossos ancestrais do culto, tendo sua primazia e comando na figura do Chefe Império Maioral, o Regente da Natureza.
